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Em Campina Grande, VLT vai correr em trecho sem uso da Transnordestina

Publicado pela ABTLP
Acordo assinado pelo Ministério dos Transportes e o município vai permitir que obras sem uso abriguem nova modalidade de transporte urbano

A partir de agora, 14,8 quilômetros da infraestrutura de trilhos vinculada à Ferrovia Transnordestina estão disponíveis para o benefício da mobilidade da população de Campina Grande. É isso que determina o  Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o município paraibano, que inicia os processo de implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade. O documento do ACT foi assinado na manhã desta quarta-feira (3) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, em Brasília.

De acordo com o ministro, a assinatura do acordo possibilita o avanço dos estudos para que o VLT seja viabilizado o mais rápido possível. “O projeto do VLT com certeza vai melhorar o desenvolvimento urbano e a vida das pessoas. A linha percorre todo um trecho vital na localidade e será de fundamental para a melhoria do transporte coletivo de Campina Grande”, explicou.

O novo transporte vai alcançar áreas fundamentais da cidade, atendendo aos polos universitário, industrial, hospitalar, jurídico e comercial. O benefício inicial estimado com a linha atinge diretamente um quarto dos mais de 400 mil habitantes, mas tem impacto em Campina Grande inteira. “Esse momento é um grande divisor de águas para nossa cidade. Existe uma grande expectativa sobre esse tema”, ressaltou o prefeito Bruno Cunha Lima, que participou por videoconferência do evento e agradeceu a disposição do Ministério sobre o tema.

A assinatura do ACT contou ainda com a participação da bancada federal da Paraíba, entre senadores e deputados. Também estiveram presentes durante a assinatura do acordo o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, natural de Campina Grande destacando que o VLT trará um grande avanço socioeconômico para o município.

Próximos passos

Para dar celeridade ao processo e garantir que ele avance, o Ministério dos Transportes criou um plano de ação com quatro passos, envolvendo todos os órgãos responsáveis pelo assunto. O primeiro deles é iniciar os atos preparatórios, comunicando as diretrizes a todos as partes envolvidas. Depois, ainda no mês de julho, serão feitos procedimentos específicos para levantamento da área pretendida pelo município e cálculo de eventuais indenizações. Em outubro, será formalizado o termo aditivo e a cessão de uso, doação ou delegação. No dia primeiro de novembro está previsto o recebimento final da área para pleno uso do município.

Fonte:  Agência Gov | Imagem: Mistério dos Transportes

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