Uma alternativa mais eficiente e segura às lombadas tradicionais é a faixa elevada, uma travessia de pedestres construída no mesmo nível da calçada, forçando os veículos a reduzirem a velocidade sem causar impactos bruscos.
Diferentemente dos quebra-molas, que têm como principal objetivo punir motoristas que desrespeitam os limites de velocidade, a faixa elevada prioriza a segurança dos pedestres, tornando-os mais visíveis no trânsito e incentivando a redução de velocidade de forma mais intuitiva.
“Ela funciona como um redutor de velocidade, mas sem causar os transtornos típicos das lombadas, como danos aos veículos e desconforto para passageiros de carros e ônibus”, explica Valter Caldana.
Esse tipo de estrutura é amplamente utilizado em países desenvolvidos por promover maior acessibilidade e segurança, especialmente em áreas de grande circulação de pessoas, como escolas, hospitais e centros comerciais.
Ainda assim, especialistas concordam que as lombadas podem ser úteis em alguns cenários específicos, desde que bem projetadas e aplicadas corretamente. O problema está na forma como são implementadas no Brasil, muitas vezes sem planejamento e sem seguir as normas técnicas. Enquanto países desenvolvidos investem em soluções de longo prazo para tornar o trânsito mais seguro e fluido, o Brasil segue apostando em uma abordagem punitiva e reativa, muitas vezes mais prejudicial do que benéfica.
Fonte: UOL | Imagem: Shutterstock
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